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8 de fev. de 2018

Cartas à ela: Parte II

Ela me arranca os risos
De canto, escondidos.
Daqueles que gritam e calam
sem muito sentido.

Um riso disposto
que beira a alegria.
A luz que irradia
os escuros da vida.

Ah, mulher.
Não me deixe sorrindo a sós
Tonto, feito um menino
a desatar os seus nós.

E veja,
não cabe a esse rosto
esboçar tal sorriso.
Que este venha de ti,
onde mora o motivo.

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