Pages

24 de out. de 2012

Os senhores da verdade

Nem todos os dias são iguais. Alguns se diferem pelas cores, vibrantes , alegres; Outros, pela escuridão, seus tons de cinza marcantes, chegam a se tornar enigmaticos. Não importa para onde você vai e nem para que, para um sujeito que sofre de bipolaridade tanto faz. Um tanto faz. Faz com que as coisas mudem repentinamente, talvez, violentamente. Para alguém que rema solitariamente na escuridão, não há muita diferença entre cansar e proseguir. A verdade é que a mesma se esconde pelos sorrisos falsos que ainda assim nós, velhos ranzinzas, evitamos esboçar. A verdade é que aquelas escalas de cinza, fazem da aurora um alegre degradê, e sem que hajam grandes mudanças, ele se vai, esquecendo apenas de levar aquela velha esperança de um dia poder voltar a enxergar. Se há uma grande verdade, bem, em verdade ainda não foi esclarecida. Mas os velhos renegados de grande péssimo humor, estes sim, sabem vivê-la. Para mais este "dia cinza", sem lamentações, abaixo a minha cabeça e rezo. A salvação vem do céu, mas antes ela tem que ser plantada por você, independente de estar cego ou não." - O dia cinza.

Ladrões de almas

Aquilo que eles tem é muito, você não quer. Mas tudo o que eles querem é o pouco que você tem. Amor, respeito, carater, compaixão, alguém se aventura? Guardar suas lembranças em um copo junto à dentadura. Enquanto você vive tudo é bom, tudo é bonito. Mas quando você descança se afasta do paraíso. É a ideia que eles vendem? Onde mais querem chegar? Os espinhos presentes na rosa presa em cima do altar. Não há nenhum crime, não há nenhum pecado. Não há motivos para ser perdoado. Pois muito é o pouco que se tem, quando o pouco que se tem é o bastante para sorrir.