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26 de mai. de 2016

Fala

Abrindo a mente ao novo, para que tudo o que se conhece do externo seja trabalhado no interior para dar lugar a um outro estado em um novo 'eu'.
FALA surge da expressão, da troca de conhecimentos que a própria fala possibilita. Da mistura de raízes, das culturas que se criam e se disseminam pelo mundo.
FALA é a recriação da consciência, é a proposta de mudança na batalha entre o velho e o novo. É a luta daquele que não se cansa e não se apropria; é tudo aquilo que se recicla.

15 de mai. de 2016

Mercado humano

A convergência midiática se tornou um verdadeiro mercado humano. Mulheres vendem suas curvas enquanto os homens vendem seus músculos. A cultura disseminada vai ditando os padrões de beleza. Não se ouve mais vozes, apenas silêncio. 
E trancado no mundo por trás de uma tela, em um click ou dois toques, lá estamos nós: Divulgando o produto alheio sem nada para receber em troca. 
Quem sabe a cultura da boa ação? 
Já não se sabe o valor que a integridade moral tem. O seu gosto, e nem mesmo se realmente existe.
Hoje pela manhã acordei com um rapaz que, aos berros, anunciava a promoção dos melões. 
Eu, com muito menos (esforço) vendi uns seis pares de seios. Só não recebi nada em troca. 

Tudo, nada, e todos.

De nada vale o dinheiro se todos aqueles que estão ao seu redor não enxergam o que você é por dentro. 
E somente quando você se desfaz do acúmulo para viver o que julga verdadeiro, percebe que, nos outros, seus sorrisos estão comprados e seu amor corrompido. 
Enquanto, de tudo, um pouco tiver, tudo e todos terá.. Mas ninguém vai querer se lembrar de você quando seus bolsos se esvaziarem. Porque você não passa de uma nota em branco. Um cartão sem limites, sem dono e sem senha.