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29 de nov. de 2010

Ausente pesença

Eu não tenho mais amigos.
Não possuo um lugar onde eu possa fazer o que eu quiser ou talvez
eu não queira fazer nada mesmo.
Não tenho vontade de suprir as necessidades do corpo, tampouco,
alimentar as alicinações da mente.
Eu perdi a vontade de ler.
Escrever talvez ainda haja alguma.
Mas pode ser que eu nem termine esse texto.

Eu não tenho mais fome.
Não tenho vontade de me distrair.
Pensar, talvez.
Certas vezes eu não queria mais poder pensar.

Talvez eu tenha perdido a essência,
a tolerância, a precisão, o amor.

Não qualquer amor, cuja plantação é vista em esquinas.
Mas o amor próprio, aquele que semeamos sem expectativa
de retorno, que lhe traz auto-estima, confiança.
Essa talvez seja a perda mais dolorosa que hoje eu tenha de engolir.

Eu estou bebendo sangue, o MEU sangue!

23 de nov. de 2010

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Onde eu vou não existe razão.
Não existem pessoas interessadas em me ver bem, tampouco, vivo.
No lugar para onde eu vou as pessoas choram, gritam e se calam.
Lá as pessoas são frias, maldosas e individualistas.
Promovem o acúmulo e rechaçam a solidariedade.
A presença de amor e afeto é, quantativamente falando, zero.Eles convivem com os
demais, nada além disso.

Para onde eu vou, as pessoas tropeçam nos próprios sonhos e os desejos são relíquias
guardadas a sete chaves.
Amigos alí não existem.São todos adversários!
Em uma mesa simples, montada as pressas, eles apostam a alma.
Consciente é aquele que aposta também a vida, pois viver sem alma é como parasitar uma
outra dimensão sem ao menos poder manifestar-se.

No lugar para onde eu vou eu vejo a porta de entrada, mas não sei se há outra por onde eu
possa ir embora.
Alternativas eu já queimei todas.Em verdade eu já não sei se ainda há alguma
possibilidade de não viver outro revés, dar passos atraz.
Há alguma possibilidade de não me tornar mais uma alma perdida em lugar nenhum?

Pouco a pouco vou conhecendo o lugar para onde eu vou, talvez, para onde eu
não queira ir.
Estou próximo demais, não sei como reagir.
Posso me ver abrindo a porta, fechando e caindo.


Felipe Falarara Gampires

22 de nov. de 2010

Há certas coisas na vida que nós queremos tanto entender que acabamos 'metendo os pés pelas mãos' e fazendo tudo errado.
No fim pode dar certo, mas o caminho é árduo, e machuca.
Muitas vezes tropeçamos naquilo que não se pode ver, muito mais longe de onde as mãos podem tocar.

Nunca fui um garoto de sorrisos.
Transparecia a felicidade em pequenos gestos e creio que até hoje assim o faça.

Até onde a vista vai, só se avista a minha tristeza.
Esta sempre presente, mesmo quando ausente.

Mas ainda tenho alguma esperança, afinal, ela é o último estímulo, o único motivo que nos leva a crer que podemos provar da felicidade sem ter de ver o copo se esvaziar;

Ao que há de mais importante no mundo, muito amor!
SEMPRE!

19 de nov. de 2010

Poder sublime;

Eu posso cantar, correr e vibrar;
Posso me calar, perder e esperar;
Posso comprar, mentir, voltar;
Almejar, enxergar, ceder.

Posso viver uma mentira secular e continuar acreditando que eu posso fazer tudo aquilo que me faria feliz, sem saber que a felicidade está nos pequenos detalhes e toda dimensão de um sonho não ultrapassa a imensidão da vida real.

O que foi semeado em nós, mesmo depois de colhido, deixa resíduos.
E quando os resíduos se 'revoltam', a dor é decorrente, e isso não nos enobrece.
Por dentro, escurece e apodrece.

E mesmo que a aurora suprime
e que a dor se esconda,
há uma explosão sublime
que a revigora, e a contempla.

11 de nov. de 2010

Um caminho

Portador dos mais estranhos desejos.
Casa de sentimentos, em sua maioria bons, porém, em vão.
A frente, uma estrada interrompida pelo horizonte.
Atraz, um abismo. Uma nascente, o leito, uma cachoeira.
Tenho em mãos os dois lados da vida?
Se pular, provarei de todo bem, consagrarei minha alma, meu espírito.
Outrora, se caminhar encontrarei os anjos do perdão.
Em direção oposta, verei aqueles que buscam a felicidade... e eu seguindo um caminho sem fim, comprometedor, alienado, DEFICIENTE.

Quais as razões que me levariam a pular?E caminhar?
Portas alguma balança?

O tempo é constante, mas indefinido.
Não há nada que o faça correr, tampouco estagnar-se.
Em verdade, não importa a decisão que eu tomar, pois o que tem extrema relevância para mim, ao restante pode ser indiferente.
Não tenho pressa, há um bem maior que suprirá meus desejos, que ocupará o vazio que hoje reside em mim.
O fato de estar em um vagão não significa que sou apenas mais um passageiro no trem.

Fugir?
Por que não encarar o dia que está por vir?
Medo?
Não, CANSAÇO.

No fim, a aurora suprima. O sol se levanta e a vida se renova.
Eu seguirei o meu caminho e seja lá onde ele me leve, eu SEMPRE estarei presente, mesmo quando ansente.

Felipe Falarara Gampires

9 de nov. de 2010

Um pouco mais reflexivo;

Quando você é bom no que você faz, você vira um mito.
Se não leva jeito, és un inútil.

A capacidade de pensar por muitas vezes parece falhar em alguns indivíduos, o raciocínio se ausenta e a decadência e a ignorância se enaltecem.
Então a máscara veste o semblante que, sem resistência, toma forma e se impõe.

É mais fácil deixar outras pessoas pensar/decidir por você, não acha?
Você foge da responsabilidade, 'joga' nas mãos de terceiros e acredita ser a solução dos seus problemas.

Em verdade, todo raciocínio/reflexão é necessário e se aplica a algo!
Se você pensa, use-o para alguma coisa útil.
Não deixe que decidam sua vida.
Os problemas?
Problemas serão só problemas, SEMPRE!

3 de nov. de 2010

Há!

Eu poderia pensar que tudo na vida é fácil, que as conquistas são decorrentes da ausência de esforços.
Eu arriscaria dizer que o ódio presente nas pessoas é passageiro e que o rancor se opõe de forma plena a qualquer outro sentimento.
Poderia ainda pensar que cada oportunidade desperdiçada é única e não há probabilidade alguma dela se repetir e/ou redimir-se disso.
Eu poderia pensar que as pessoas que eu encontro são todas iguais.Tem, todas, as mesmas idéias, ou talvez nennuma.Que elas exibem a consciencia de um amor impessoal, inibindo qualquer procriação do dezprezo.
Eu poderia imaginar que haverá sempre um vencedor, e que o derrotado se aliará a ele.
Poderia imaginar ainda que a felicidade escolhe suas 'vítimas' e que não há mérito que a justifique.
Que as pessoas que julgam as outras têm esse dever e por isso devem ser melhor classificadas.
Poderia achar que tudo é verdade, e que
há, ainda, a esperança de um reflexo de paz.

Levante as mãos, assovie para o céu.
Agradeça ao criador, há ainda esperança.
!

1 de nov. de 2010

Excertos

Em busca de algo que tenha uma verdadeira razão.
Algo que lhe ofereça muito mais do que podes almejar.
Inalcansável, abstrato. Distinto, DIVINO.
O bem maior, o desejo do criador.
Corra, pule, BUSQUE.
Aquele que procurar, alguma coisa irá encontrar;