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14 de jun. de 2011

Eu, por mim.

O meu coração eu tirei e o dei a alguém.
Alguém, você, quem?
Na escuridão é difícil enxergar.
A vida nos lança na parede.
Humilha, rebaixa, despreza!
Tudo que fazes é em vão.
Aqui as coisas pulsam, fluorescem. Mas do outro lado da cidade
elas rastejam pelo limo que foi criado por todas as lágrimas
que escorreram em busca de um coração.
Adormecidas? Há, só enfim!
As lembranças são tão vivas, ganham tanta vida.
Mas o que há de ruim nisso?
Isto não é um jogo, não há adversários.
Corremos todos para a mesma luz,
temos o mesmo objetivo.
O que há de tão diferente nisso?
Cada um escolhe um caminho.
As estradas mais bonitas são as que nos levam para os
piores lugares.
Onde não há nada além de pequenas doses de afeto.]
Essa vida só quer a sua.
Entregue-a e tenha sua alma vendida.
Mas é assim, cada um cada um.
Eu não sou ninguém para dizer porra alguma.
Falo por mim e sinto o que eu sinto.
Afinal, sou só eu por mim mesmo.

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