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7 de fev. de 2011

Eu vejo tudo, mas não sei de nada.

Eu vejo as pessoas indo.
Vejo as pessoas voltanto.
Vejo as pessoas sorrindo e minutos depois se curvando, derramando lágrimas em busca da cura da própria dor.
Eu vejo tudo e ao mesmo tempo,
eu não sei de nada.

Eu vejo as coisas caindo sem antes vê-las subir.
Vejo os semblantes nas esquinas vendendo estimas e sorrisos falsos.
Eu vejo aquilo que você gostaria de ver mas até onde a sua vista vai, só se avista o início.
Eu vejo tudo aquilo que é verdadeiro e sei condenar o que é pérfido,
porque eu vejo tudo e ao mesmo tempo,
eu não sei de nada.

Eu sei o motivo dos seus sorrisos e vejo cada caminho percorrido pelas suas lágrimas.
Eu conheço a razão que lhe suscita o ócio
e mantenho escondida a resposta que lhe incita a curiosidade.
Eu tenho a solução do seu problema mas você não me deixa mostrá-la,
porque eu vejo tudo e ao mesmo tempo,
eu não sei de nada.

Eu vejo tudo, e ao mesmo tempo eu não sei de nada.

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