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17 de jan. de 2018

Porque tudo se destroi.

Eu cultivo mágoas.
A frustrante ideia de tomar veneno esperando que um outro morra.
Porra, cê não viu como eu lido com o remorso? A desconcertante angústia desses sentimentos autodestrutivos.
Mas essa é a resposta ou isso é uma pergunta?
Ela está contida nos maços de cigarros, nas garrafas de bebida e no olhar dos traficantes.
Ela é um sopro no vazio e um grito de silêncio.
A navalha que te corta é a tristeza que te cega
ou é a tristeza que te corta como uma navalha cega?
A resposta vem como uma doença, feito um alcoólatra a celebrar o óbito dos viciados estirados nas esquinas.
De mais a mais, nada de mais.
A navalha segue cortando e a tristeza cegando, enchendo uma autodestruição continua até que esta se torne completamente
nada.

Texto adaptado.
Escrito por Matheus Caravina

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