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7 de jan. de 2018

Cartas à ela: Parte I

Gosto da sensação que ela me traz.
De como os olhos dela brilham
em uma intensa tempestade de sensações
ao mesmo tempo em que tudo parece vazio.

Gosto do mistério.
De como ela observa as coisas ao seu redor
como se a vida mudasse de lugar e as pessoas
apenas andassem de um lado para o outro.

Do nervosismo.
Da incrível façanha que tem em me arrancar o silêncio.
De quando me perco com as palavras quando ela está perto.
Gosto da lembrança e do gosto que tem a saudade quando esta se acaba.

E eu não posso negar que eu gosto de gostar da sensação
que ela me traz quando chega,
e e eu tentando esconder o aperto que brota no peito
porque quando está aqui eu tenho o mundo,
mas sempre que se vai, ela me leva tudo.

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