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11 de nov. de 2010

Um caminho

Portador dos mais estranhos desejos.
Casa de sentimentos, em sua maioria bons, porém, em vão.
A frente, uma estrada interrompida pelo horizonte.
Atraz, um abismo. Uma nascente, o leito, uma cachoeira.
Tenho em mãos os dois lados da vida?
Se pular, provarei de todo bem, consagrarei minha alma, meu espírito.
Outrora, se caminhar encontrarei os anjos do perdão.
Em direção oposta, verei aqueles que buscam a felicidade... e eu seguindo um caminho sem fim, comprometedor, alienado, DEFICIENTE.

Quais as razões que me levariam a pular?E caminhar?
Portas alguma balança?

O tempo é constante, mas indefinido.
Não há nada que o faça correr, tampouco estagnar-se.
Em verdade, não importa a decisão que eu tomar, pois o que tem extrema relevância para mim, ao restante pode ser indiferente.
Não tenho pressa, há um bem maior que suprirá meus desejos, que ocupará o vazio que hoje reside em mim.
O fato de estar em um vagão não significa que sou apenas mais um passageiro no trem.

Fugir?
Por que não encarar o dia que está por vir?
Medo?
Não, CANSAÇO.

No fim, a aurora suprima. O sol se levanta e a vida se renova.
Eu seguirei o meu caminho e seja lá onde ele me leve, eu SEMPRE estarei presente, mesmo quando ansente.

Felipe Falarara Gampires

4 comentários:

  1. Muito bom Few... caramba, tenho acompanhado suas postagens e confesso, não pensava que você escrevesse tão bem. Parabéns! Impressão minha ou tem uma certa intertextualidade no final! ^^
    Até mais, abraços

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  2. Aah obrigado irmão!
    Eu tento escrever né.. haha , faz bem *-*

    HAHA tem sim, gosto de deixar um pouco o tradicional de lado e inovar nos textos haeiuaheiu *-*

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. "Vai na Pinguela que a Mãe Natureza lhe dará a Minha Poesia."

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