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23 de nov. de 2010

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Onde eu vou não existe razão.
Não existem pessoas interessadas em me ver bem, tampouco, vivo.
No lugar para onde eu vou as pessoas choram, gritam e se calam.
Lá as pessoas são frias, maldosas e individualistas.
Promovem o acúmulo e rechaçam a solidariedade.
A presença de amor e afeto é, quantativamente falando, zero.Eles convivem com os
demais, nada além disso.

Para onde eu vou, as pessoas tropeçam nos próprios sonhos e os desejos são relíquias
guardadas a sete chaves.
Amigos alí não existem.São todos adversários!
Em uma mesa simples, montada as pressas, eles apostam a alma.
Consciente é aquele que aposta também a vida, pois viver sem alma é como parasitar uma
outra dimensão sem ao menos poder manifestar-se.

No lugar para onde eu vou eu vejo a porta de entrada, mas não sei se há outra por onde eu
possa ir embora.
Alternativas eu já queimei todas.Em verdade eu já não sei se ainda há alguma
possibilidade de não viver outro revés, dar passos atraz.
Há alguma possibilidade de não me tornar mais uma alma perdida em lugar nenhum?

Pouco a pouco vou conhecendo o lugar para onde eu vou, talvez, para onde eu
não queira ir.
Estou próximo demais, não sei como reagir.
Posso me ver abrindo a porta, fechando e caindo.


Felipe Falarara Gampires

2 comentários:

  1. Belo texto, irmão!

    Muito válida e providencial a homenagem: "Almas perdidas de lugar nenhum..."

    Você sempre representa meu caro irmão!

    Abraço,

    E.B.

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  2. Ah obriigado irmão *-*

    Não há de que poxa hihi;
    ele pedia um nome dedicartório :B aheuhaeiu

    abraço!

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