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11 de fev. de 2017

Enésimo dia

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Este é o enésimo dia desde o início e exceto pelo fato de sermos iguais, já não somos os mesmos. E nem mesmo tudo o que dissemos está da mesma forma agora.
Iguais em diferenças, sempre fomos, sempre estivemos.
Me lembro de ouvir um certa vez que alguém que te magoa uma vez tem no mínimo 80% de chance de fazê-lo novamente.
Números são atrativos e apesar de serem bons para os negócios, para nós são meramente ilustrativos ou comparativos. Retratam a divergência, a diferença entre um e outro. Quem tem mais ou quem perde menos. E independentemente de onde estejam, nunca serão algo maior do que peças decorativas na vida de alguém. Assim somos nós também: contáveis, descartáveis como os números. Um número é bom enquanto nos satisfaz antes de perder a validade. E independente da qualidade, a quantidade sempre será mais atrativa. Ter um ou zero pode ser ruim. Mas se colocarmos um ao lado do outro teremos dez. Ou se temos um seis e olharmos de ponta cabeça temos um nove e então tudo será apenas uma questão de perspectiva. [...]

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