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20 de dez. de 2010

As falhas e o medo

Certa vez resolvi sair do comum, entender o comun.
Guardei um dia, parei para refletir e tentar entender
algumas atitudes que tomamos sem saber.
Escolher uma dessas coisas não foi muito difícil.
Sempre que queremos refletir sobre algo pensamos somente no presente passado.
Resolvi então pensar no presente futuro, e deixar tudo o que tinha programado
para o dia de lado.

Tentei avaliar os sentimentos, não deu muito certo.
Tentei superar a dor, e outra vez, eu falhei.
Tentei imaginar a felicidade, esta tornou-se a ponte para que pudesse encontrar
algo realmente útil e pouco desenvolvido.
Todos falam, todos sabem, mas NINGUEM faz.

AS FALHAS E O MEDO.

Pergunte a você mesmo, quais são as suas falhas?
Onde estão os seus erros, não os mais evidentes mas sim os mais incomuns.
Em geral todos nós somos falhos, todos nós cometemos erros.
Alguns mais, outros menos - mas nunca deixamos de fazê-lo.

Então, sentado em minha cama comi um papel, bebi uma caneta acendi algumas idéias e perguntei a mim mesmo:
Por que eu falho?
Parei, pensei.Por um momento, estagnei-me.
Pensar o senso comun, compreender os senso comun é algo complexo demais.
Um enigma, um desafio.O ponto, a arte que eu queria desenvolver.
Logo, porque falhamos?

Nós somos falhos porque deixamos escapar as oportunidades com medo de perder o pouco que temos.
Vemos o futuro como inatingível, desconhecido quando poderíamos vê-lo como
a oportunidade, uma chance de você atingir os seus sonhos, realizar os
seus desejos.
Ah, legal.Isso todo mundo sabe...
ENTÃO POR QUE NÃO FAZ?

Risquei tudo que havia escrito.Arranquei a folha, amassei e a lançei ao cesto.
Acendi outra idéia, brinquei com as sombras, avistei uma parte escura em meu
quarto e cuspi no papel a palavra MEDO.

É um assunto interessante, uma concepção para cada indivíduo que desta forma,
nos diferencia uns dos outros.
Muito bem, então por que sentimos medo? O que nos faz sentir medo?
Talvez o medo seja uma mentira, uma dúvida secular, sequelar, vitalício.
Desde o nosso nascimento até a nossa morte o medo permanece servindo o
mesmo propósito, viver.
Temos tanto medo das coisas, que muitas vezes deixamos escapar algumas
oportunidades com medo do resultado das mesmas serem negativos.

contrariando um provérbio chines, o melhor caminho pode não ser o mais
fácil. Devemos arriscar, ser mais ambicioso; não financeiramente, mas
sim mentalmente.
Arriscar sentir o que nunca sentimos, arriscar tudo que temos por um
bem ainda maior, arriscar as oportunidades ao invés de vê-las passar
por nós gozando de ironia, ARRISCAR.
O medo nos faz prisioneiros.
Estamos todos em uma mesma cela -a vida- de onde só escapa aquele
que estudar os buracos.
A felicidade está nos detalhes, domine as falhas menores , e terás
em mãos a oportunidade de crescer interminavelmente.

Estude, crie, reflita.
Arrisque!

Felipe Falarara Gampires
22:22 20/12/2010

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