Eu ouço vozes.
Eu vejo, eu sinto as coisas.
Esboço um louco. Quem sabe um pouco..
Sou eu agora em meio à escuridão
Chorando risos, lustrando riscos.
Gritando sussurros de esperança,
De Medo e libertação.
É a dor que não, ah não,
Essa já não dói mais.
Já não assusta, não assalta, insulta.
Me consome, comove e resiste em pulsar.
De vêia em vêia, de litro em litro.
É o ócio, a essência, é a ânsia.
É a rústica história do amor pelo ódio.
Como uma lâmina que atravessa o peito.
Que liberta e floresce jardins
Que derruba as folhas quando traz a chuva.
Que estremece a terra e declara
o fim.
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