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13 de jan. de 2016

Pleiotropico

Eu ouço vozes. 
Eu vejo, eu sinto as coisas. 
Esboço um louco. Quem sabe um pouco..
Sou eu agora em meio à escuridão
Chorando risos, lustrando riscos. 
Gritando sussurros de esperança,
De Medo e libertação. 
É a dor que não, ah não, 
Essa já não dói mais.
Já não assusta, não assalta,  insulta. 
Me consome, comove e resiste em pulsar. 
De vêia em vêia, de litro em litro.
É o ócio, a essência, é a ânsia. 
É a rústica história do amor pelo ódio. 
Como uma lâmina que atravessa o peito.
Que liberta e floresce jardins
Que derruba as folhas quando traz a chuva. 
Que estremece  a terra e declara 
o fim. 

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